De todas as capacidades socialmente aceites como qualidades, a imparcialidade é a que me provoca mais desconfiança, que é ampliada quando falamos de Música/Arte.
Sem entrar na Filosofia da Arte, dissertando acerca do seu significado e definição, irrelevante para o caso, acho sensato tomar como certo - numa lógica quase positivista - que a Arte influencia profundamente a nossa vida, em quase todos os aspectos. Mesmo que não o saibamos. E mesmo que a nossa visão seja meramente conceptual.
Imparcialidade na aproximação à Arte significa relegarmos para segundo plano tudo o que faz de nós o que somos, cair na ingenuidade de achar que alguém poderá ter mais ou menos verdade na sua experiência e na sua vivência do que nós. Se há determinadas correntes estilísticas, determinados artistas ou obras que nos transmitem sentimentos e percepções mais completas que outros, porque não privilegiá-las? Sobretudo quando o conhecimento total é apenas e só utópico - cometer a excentricidade de achar que podemos saber algo sobre tudo é ficar com nada sobre nada.
Convém, ainda assim, distinguir imparcialidade de abertura de mente, sendo que a última se refere à humildade e ao espírito crítico de querer complementar as nossas experiências, mas partindo delas, nunca o contrário. Claro que a fronteira entre as duas pode ser (e é) muito ténue, mas, como em quase tudo, julgo que a resposta está na ausência de absolutismos - e na auto-confiança.
Sem entrar na Filosofia da Arte, dissertando acerca do seu significado e definição, irrelevante para o caso, acho sensato tomar como certo - numa lógica quase positivista - que a Arte influencia profundamente a nossa vida, em quase todos os aspectos. Mesmo que não o saibamos. E mesmo que a nossa visão seja meramente conceptual.
Imparcialidade na aproximação à Arte significa relegarmos para segundo plano tudo o que faz de nós o que somos, cair na ingenuidade de achar que alguém poderá ter mais ou menos verdade na sua experiência e na sua vivência do que nós. Se há determinadas correntes estilísticas, determinados artistas ou obras que nos transmitem sentimentos e percepções mais completas que outros, porque não privilegiá-las? Sobretudo quando o conhecimento total é apenas e só utópico - cometer a excentricidade de achar que podemos saber algo sobre tudo é ficar com nada sobre nada.
Convém, ainda assim, distinguir imparcialidade de abertura de mente, sendo que a última se refere à humildade e ao espírito crítico de querer complementar as nossas experiências, mas partindo delas, nunca o contrário. Claro que a fronteira entre as duas pode ser (e é) muito ténue, mas, como em quase tudo, julgo que a resposta está na ausência de absolutismos - e na auto-confiança.
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