segunda-feira, 28 de junho de 2010

Do Japão

... como não podia deixar de ser.
«This accessory for the iPhone and iPod touch (...) axe-imitating speaker thingie -- replete with a guitar strap and line-out to jack into real amplifiers -- is now on sale for ¥14,800 (or $150 for the rest of us)»

Parabéns

A um instrumento not so old.

O Saxofone faz hoje 164 anos.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Death sells

... but who's buying?

O best of do Beto está em 4º no top nacional de vendas e os livros do Saramago vendem-se que nem pãezinhos quentes.


Destaques do dia de São João (mais ou menos atrasados) para o terrorismo dos Eels, a reunião dos Beach Boys para comemorar os 50 anos da banda (sim, o Mike Love e o Brian Wilson), um duplo single novo dos Rush e o boato de que os Diabo na Cruz vão «virar» as Noites Ritual deste ano.

«Nem todos os gajos com cabelo curto e uma barba longa são terroristas. Alguns de nós só querem fazer rock» (Mark Everett)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

José Saramago

Entra na categoria de um dos RIP's do ano.

Não sou nem de perto nem de longe conhecedor de toda a sua obra (creio que só li 3/4 dos seus livros), mas a amostra é estatisticamente significativa para compreender a qualidade.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Fantômas


Provavelmente a única superbanda (está-se aqui a criar uma expectativa para a afamada dissertação, mas ainda não é desta) que funciona.

A banda que junta gente de Melvins, Slayer, Mr. Bungle, Faith no More ou Secret Chiefs 3 (entre outros side-projects dos diferentes membros) continua activa, após 4 LP's e uns anitos largos de carreira.

Diz a rock-a-rolla que há álbum novo na calha (bem como meia duzinha de projectos do hiperactivo Mike Patton).

terça-feira, 15 de junho de 2010

Orelha Negra



Há um par de meses, num dia em que uma incubação me deixou com mais tempo livre (sexta-feira, provavelmente), decidi dar uma checkadela na ipsilon antes de pinchar no pub.

Tinha lá uma crítica de discos que partia de uma permissa engraçada: malta dos Cool Hipnoise, BSS e o Sam the Kid decidiram juntar-se e fazer uma espécie de superbanda (eu prometo que hei de falar sobre este tema) anónima. Anónima de tal modo que a capa do disco e cartazes de divulgação são feitos com sleeveface (incluindo, por exemplo, um disco de Roberto Carlos). A crítica ao disco pareceu-me bastante interessante e se calhar um estilo de música que eu não associaria à primeira ao Sam the Kid (que me pareceu o nome mais desenquadrado aqui). Também não é novo o conceito de gente famosa a ter um segundo trabalho anónimo (lembro-me assim de repente dos Teratron, uns Daft Punk portugueses formados por membros dos Da Weasel).

Um belo dia, um par de semanas depois, dei por mim a deambular pelo Porto. Entrei numa Fnac. Sleeveface num vinil em exposição, dizendo só "Orelha Negra". Não estava muito caro.

Se há coisa que aprecio, é fazer uma aposta cega. Trouxe o disco sem ter ouvido uma música sequer.

É, a par dos Zelig, o disco português do ano e um dos que mais tem rodado no meu ipod (ironicamente, entretanto tive de arranjar a versão portátil) nos últimos tempos.

Numa era em que a maior parte da música é feita a pensar no itunes (com todas as vantagens e desvantagens inerentes) esta parece-me uma das melhores fusões entre o analógico e o digital. Os fãs de chavões poderiam usar aqui a palavra "refrescante".

Esta gente conseguiu fazer um som em que os samples pura e simplesmente interagem com o instrumental sem soar a colagem, algo que já certas bandas como os Blasted Mechanism ou The Bombazines tinham conseguido fazer muito bem, mas desta vez com um resultado ritmicamente muito mais lento, mais dançável no sentido arcaico da palavra. Os nossos pais poriam este disco a tocar numa festa de garagem antes de lançar os slows.

Constatação lírica

Na música portuguesa, se algum letrista termina o verso em "labuta", é certo e sabido que um dos dois próximos versos termina em "puta".

Corolário - Terminar um verso em "disputa" dá origem a uma rima pobre.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Lobotomia

Zelig ao vivo

Fica uma maior divulgação do comentário:


quinta 17 junho - fnac norteshopping
sábado 19 junho - fnac coimbra
domingo 20 junho - fnac leiria
domingo 27 junho - fnac chiado, lisboa [editado]

E por falar em concertos dos Zelig, porque não recordar a primeira vez que os vi, 11 de Setembro de 2008.

PS: Tenho gostado muito do disco. A ver se me apetece mandar uns bitaites mais completos um dia destes.