quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A ressurreição do vinil


Longe vão os tempos em que só existia o vinil. Nesses tempos, os álbuns só podiam ter 45 minutos (uma benção, por vezes), nos belos LP's de 33 1/3 rpm com artwork de 30x30 cm. Apesar de anunciada a sua morte aquando da chegada das K7's e CD's, a verdade é que o vinil subsistiu no mundo do coleccionismo, audiófilos e DJ's.
Nos últimos anos assistiu-se a um aumento da popularidade do formato, entre as afirmações da parte dos audiófilos de que a gravação em vinil contém uma maior gama de frequências que, apesar de inaudíveis, interferem com a experiência de audição. Nem o surgimento do SuperAudio CD (SACD) fez abrandar o crescimento, com bandas a voltar a editar no formato vinil, e os antigos LP's e maxi-single a marcarem presença em qualquer loja de música, feira de antiguidades ou site de leilões.
Tal ressurreição vem ser agora comprovada com dados locais: «no primeiro semestre de 2007 foram registados quatro pedidos de discos de vinil das lojas às editoras, ao passo que, em igual período de 2008, registaram-se 2174 pedidos, um crescimento de 54.250 por cento
Também lá fora, e «segundo dados do sistema Nielsen SoundScan, que monitoriza as vendas de discos nos Estados Unidos da América e no Canadá, o formato de LP vendeu mais em 2008 do que em qualquer outro ano desde que o sistema entrou em vigor, em 1991».

2 comentários:

Telmo disse...

O vinil tem muito a agradecer ao mp3. Com a explosão do formato digital, todos os formatos físicos foram colocados no mesmo patamar. De repente, comprar um disco é como comprar um cd só que o artigo em si é mais bonito e agradável, além de ter mais qualidade.

Ska disse...

é um bocado isso,é.

Até eu decidi investir numa colecção pequena mas honrada!