Segundo o Público, os Radiohead afirmaram que não voltarão a gravar álbuns.
Não por causa duma nova visão formal ou de formato. Não porque as capacidades do álbum se tenham esgotado. Mas porque dá muito trabalho.
E também porque no mundo de hoje a lógica de distribuição da música (e de quase tudo) é bastante diferente. É preciso pôr tudo em todo o lado, mais rápido, de forma mais acessível e mais prática.
Karl Marx solta uma gotinha de sémen póstumo: é a arte a seguir a economia, as forças e relações de produção.
Interessante. Não há nada de mal nisso.
No mesmo artigo, Thom diz que estão a pensar escrever canções para orquestra. Giro.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
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1 comentário:
a notícia do público é abusiva e parte de um erro de tradução. já tinha lido a entrevista do thom ontem e ele diz que não vão lançar álbuns nos próximos tempos e não que "nunca mais vão lançar". aplaudo de qualquer forma, mas menos títulos sensacionalistas.
a mim parece-me mais aquela paragem que resulta num ep e depois voltam a fazer um álbum.
lido aqui http://www.greenplastic.com/2009/08/07/thom-yorke-radiohead-not-planning-to-release-any-albums-for-awhile/:
«“None of us want to go into that creative hoo-ha of a long-play record again. Not straight off,” Yorke said. “I mean, it’s just become a real drag. It worked with In Rainbows because we had a real fixed idea about where we were going. But we’ve all said that we can’t possibly dive into that again. It’ll kill us.”
He clarified that Radiohead doesn’t inherently hate the concept of the full-length. He said, “I mean, obviously, there’s still something great about the album. It’s just, for us, right now, we need to get away from it a bit.”»
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