é mais uma tendência. é difícil dizer que uma está correcta, no que toca à masterização será sempre uma questão de gosto. eu detesto a masterização dos 80's e há quem adore. também podia fazer um vídeo a explorar como o eco excessivo retira o feeling à música mas se calhar foi mesmo essa a intenção (ou então um compromisso assumido).
de qualquer forma, é interessante ver a diferença.
Sim, mas vai um bocado além disso. Uma forma fácil mas estúpida de fazer a edição digital é normalizar (ou, muito pior, aumentar simplesmente o ganho) todos os ficheiros ou samples de áudio e aí há uma perda relativa de informação. O que o normalize vai fazer é tentar maximizar a amplitude do excerto. E acontece precisamente isso, o ataque perde definição em relação ao resto, o que é terrível porque é provavelmente a principal característica do som. Se vocês pegarem num sample prolongado de voz, ou violoncelo ou guitarra ou ferrinhos ou seja o que for e lhe retirarem o ataque ele fica irreconhecível, é uma experiência gira. Ainda assim, se isso é um problema para putos que fazem álbuns em casa com o Cubase, não me acredito que os bons produtores (cada vez há mais) cometam esse erro, e pelo que tenho ouvido de cenas mais recentes, de certeza que não. Problema sim, é para os concertos e outras cenas ao vivo. Aí é que acontece precisamente isso: os gajos têm os canais individuais de cada instrumento a clipar fortemente e depois baixam o master volume para não rebentar com o equipamento. E pronto, lá se foi o brilho e o ataque.
3 comentários:
é mais uma tendência. é difícil dizer que uma está correcta, no que toca à masterização será sempre uma questão de gosto. eu detesto a masterização dos 80's e há quem adore. também podia fazer um vídeo a explorar como o eco excessivo retira o feeling à música mas se calhar foi mesmo essa a intenção (ou então um compromisso assumido).
de qualquer forma, é interessante ver a diferença.
Sim, mas vai um bocado além disso. Uma forma fácil mas estúpida de fazer a edição digital é normalizar (ou, muito pior, aumentar simplesmente o ganho) todos os ficheiros ou samples de áudio e aí há uma perda relativa de informação. O que o normalize vai fazer é tentar maximizar a amplitude do excerto. E acontece precisamente isso, o ataque perde definição em relação ao resto, o que é terrível porque é provavelmente a principal característica do som. Se vocês pegarem num sample prolongado de voz, ou violoncelo ou guitarra ou ferrinhos ou seja o que for e lhe retirarem o ataque ele fica irreconhecível, é uma experiência gira.
Ainda assim, se isso é um problema para putos que fazem álbuns em casa com o Cubase, não me acredito que os bons produtores (cada vez há mais) cometam esse erro, e pelo que tenho ouvido de cenas mais recentes, de certeza que não. Problema sim, é para os concertos e outras cenas ao vivo. Aí é que acontece precisamente isso: os gajos têm os canais individuais de cada instrumento a clipar fortemente e depois baixam o master volume para não rebentar com o equipamento. E pronto, lá se foi o brilho e o ataque.
Interessante essa perspectiva informada :)
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