Aqui vai uma crítica rápida ao concerto que Manel Cruz deu no passado dia 14 em Santa Maria da Feira. Antes tocou uma espanhola (Russian Red) que soa como as congéneres de estilo musical, qualquer que seja o país, e depois o Josh Rouse, que não vi (oh que pena).
Manel Cruz actuou em trio, ocupando a posição central do palco - entre guitarras acústicas, percussão, teclado e parafernália vária - e ladeado por baixo e teclados/kazoo/glockenspiel/etc. A falta de uma bateria e de um teclista dedicado levou o concerto para terrenos que não são os meus preferidos do álbum lançado. Postas de parte músicas mais longas e arranjadas, como «Borboleta» ou as que já conhecemos dos Supernada, e reduzidas outras, acabámos por ser prendados com os temas mais curtos e intimistas do álbum. O concerto foi construído com um claro fio condutor e para ser assimilado como uma performance única.
Foi um bom concerto vindo duma máquina por vezes nervosa e pouco oleada, prejudicada por algumas falhas do equipamento. Nada, no entanto, que não seja normal para uma primeira actuação de um trabalho tão sui generis como o do Foge Foge Bandido. As músicas agradaram muito os presentes (eu gostei), e espera-se o crescimento e evolução da coisa. Assim indica a entrevista saída no JN de hoje, em que se refere que o tempo do FFB como trio está a terminar para dar lugar a uma banda de 5/6 elementos. A ver vamos.
PS: A entrevista que referi está disponível na íntegra no site do JN e traz revelações e opiniões interessantes, no que toca a vidas passadas, ideias presente e concertos futuros (em Braga e Arcos de Valdevez).
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
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