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No dia seguinte estava no Passos Manuel para assistir ao concerto dos Zelig, integrado no festival Alta Baixa. Já os tinha visto em Barcelos mas aproveitei para rever o jazz sui generis e de grande qualidade musical deste quinteto que, entre guitarras, marimbas e serrotes, me traz à memória o universo zappiano. A sala encheu depressa e o concerto acabou com um quinteto de sopros em palco para a última música, numa junção de claro sucesso.
Já este mês, tive o privilégio de ver a muito poucos metros uma actuação do grande Júlio Pereira. O concerto, integrado na Festa da Poesia, foi na lotada Galeria Municipal da Biblioteca Florbela Espanca, em Matosinhos. Em trio com Miguel Veras (Realejo) na guitarra "acústica" e Sofia Vitória (Operação Triunfo :p) na voz e teclados, apresentou, à semelhança do concerto na Casa da Música em Maio passado, o excelente último álbum «Geografias». De diferente tivemos o ambiente - mais intimista, com mais conversa e mais histórias (tão bom) - e uma versão do tema tradicional La Molinera. De igual tivemos a boa música e a excelente (e bem-disposta) presença do trio.
PS: Três concertos com lotação esgotada... devo estar a ficar mainstream. Voltem concertos com 10 pessoas!
4 comentários:
MENTIRA!!!
Em Zelig, o palco encheu com um quinteto de sopros, é verdade. Mas só um metal, os outros quatro eram madeiras!
mil perdões! vou já editar que esta deve-te ter tocado lá no fundinho.
:p
Gostei da imagem do "universo zappiano". Não tinha pensado nisso. Se lhe puseres uma voz brincalhona com as letras apropriadas, realmente lembra o tio frankie
eu já tinha pensado nisso, de como seria se os Zelig tivessem alguém na voz, a la Zappa. acho que resultava mesmo bem, mas compreendo que possam querer manter-se instrumentais e não imitar ninguém. eu é que gostava.
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