sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Balanço do exercício

Aproveitando o mote.

Cá dentro
Lembro-me de poucos anos tão bons na música portuguesa (nota: não era nascido nos anos 70).
A invasão FlorCaveira passou e a enxurrada de edições veio do Optimus Discos (destaco Margarida Pinto e Noiserv), Carlos do Carmo e Bernardo Sassetti reuniram-se em disco, os peixe:avião viraram pop e já são mais que uma promessa e os Deolinda deram um passo sem sair do sítio.
No mundo folk, os Gaiteiros de Lisboa deixaram-me o amargo de boca de não terem lançado o prometido álbum e os Diabo na Cruz tiveram um percurso triunfante desde as feiras de enchidos aos festivais generalistas.
O grande destaque vai para dois álbuns sublimes que tornam 2010 num ano a recordar: Orelha Negra (homónimo) e Zelig (Joyce Alive).

Lá fora
Confesso que andei mais entretido com os clássicos que com 2010. Para lá do estranho sucesso dos National, das experiências do Sufjan Stevens e do que quer que se tenha passado com o Yann Tiersen, não tenho nada a destacar. Talvez 2011 traga um álbum dos Radiohead.

Concertos
Sem deixar de referir os bons concertos de Orelha Negra, Diabo na Cruz e JP Simões, o melhor concerto que vi este ano foi o do(s) Divine Comedy em Guimarães. Um homem só entretendo uma sala bem composta com as suas canções, os seus enganos e as suas chalaças. Um bom espectáculo.

1 comentário:

Ska disse...

So nao percebi foi onde eh que viste a invasao dos florcaveira a passar. Agora a melhor coisa do mundo sao os b fachadas e as marias clementinas, tanto quanto sei.