It's been a hard day's night
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Imprecisões ornatianas
As múltiplas sementes dos Ornatos deve ser o pedaço de texto sobre os Ornatos com mais imprecisões que já li. Quase parece que António Pires é um fanboy que finalmente conseguiu chegar a uma coluna num jornal (o i) e não se preocupou em estudar a matéria. Celebra o décimo aniversário d'O Monstro Precisa de Amigos mas não fala sobre o álbum. Ao invés, cospe factos biográficos errados. O próprio Nuno Prata o corrige e eu acrescento à lista.
Além disto, se diz que os Ornatos foram «uma das melhores e mais originais bandas portuguesas de sempre» e que as carreiras a solo trouxeram «música tão boa ou melhor», então os projectos subsequentes devem ser mesmo muito bons (incluindo os Per7ume...).
Pobre, muito pobre.
- O fórum referido não é no site do Manel Cruz mas num site de fãs;
- É Homem Musculoso e não Homem Moscovo;
- Faltam várias bandas por onde já passaram os vários membros mas creio que os DEP são o caso mais escandaloso (já que o autor fala de boa música);
- Os Supernada não acabaram (que se saiba);
- O álbum do Nuno Prata não está nem perto de ser editado, terminou agora a pré-produção;
- Dizer que os Ornatos influenciam os Diabo na Cruz é - a não ser que eles próprios o tenham dito - abusivo, dado que são todos da mesma idade e não há nada de semelhante no estilo (a não ser segundo a lógica de que todas as bandas que cantam em português são influenciadas pelos Ornatos).
Além disto, se diz que os Ornatos foram «uma das melhores e mais originais bandas portuguesas de sempre» e que as carreiras a solo trouxeram «música tão boa ou melhor», então os projectos subsequentes devem ser mesmo muito bons (incluindo os Per7ume...).
Pobre, muito pobre.
Temas:
Imprensa,
Portuguesa,
Reflexões
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Death Cab for Cutie: lanço o debate
Os Death Cab for Cutie são bons ou não? Lanço aqui o debate, digam de vossa justiça.
Pessoalmente, gosto. Têm uma ou outra música de merda, mas no geral gosto dos gajos. Se calhar são o meu guilty pleasure.
Biografias... alternativas
Certamente que, mais de trinta anos depois, já tudo foi escrito sobre os Led Zeppelin. Tempo agora para a estupidez, a ver se se faz mais uns trocos.
«Led Zeppelin's Stairway to Heaven 'owes its success to cigarettes'
Band biographer claims that DJs only played the now classic song because it was the 'perfect length' for a cigarette break
Was the secret to Stairway to Heaven's success the fact that it gave DJs the chance to nip out for a cigarette? That's the theory of Led Zeppelin biographer Charles R Cross, who claims that 100 radio presenters "literally ... swore" that they aired the now classic tune because it was the "perfect length" for a cigarette break.
"The song became successful by accident," Cross told the New York Post. "[I] had 100 DJs swear to me that they only played the song because they needed a long break to go and smoke a cigarette. If it had been a minute shorter, you couldn't have smoked a full cigarette. If it had been a minute longer, it would have been too long." (...)»
«Led Zeppelin's Stairway to Heaven 'owes its success to cigarettes'
Band biographer claims that DJs only played the now classic song because it was the 'perfect length' for a cigarette break
Was the secret to Stairway to Heaven's success the fact that it gave DJs the chance to nip out for a cigarette? That's the theory of Led Zeppelin biographer Charles R Cross, who claims that 100 radio presenters "literally ... swore" that they aired the now classic tune because it was the "perfect length" for a cigarette break.
"The song became successful by accident," Cross told the New York Post. "[I] had 100 DJs swear to me that they only played the song because they needed a long break to go and smoke a cigarette. If it had been a minute shorter, you couldn't have smoked a full cigarette. If it had been a minute longer, it would have been too long." (...)»
Ben & Jerry's Bohemian Raspberry
Apresento-vos o gelado do rock:
«Vermont ice cream maker Ben & Jerry has a tradition of memorializing its favorite rock bands in flavor names (Cherry Garcia, Phish Food, Dave Matthews Band Magic Brownies). Last year it launched Bohemian Raspberry in Britain, a fruity tribute to the Queen song Bohemian Rhapsody that was suggested by fans and approved by the band itself.» (ler mais)
«Vermont ice cream maker Ben & Jerry has a tradition of memorializing its favorite rock bands in flavor names (Cherry Garcia, Phish Food, Dave Matthews Band Magic Brownies). Last year it launched Bohemian Raspberry in Britain, a fruity tribute to the Queen song Bohemian Rhapsody that was suggested by fans and approved by the band itself.» (ler mais)
Temas:
Rock
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A música da selecção
Versão A
A nossa selecção adoptou uma música. É a «I Gotta Feeling» dos Black Eyed Peas. Pode-se ouvir nos intervalos da TSF Carlos Queiroz a dizer que escolheram a música porque se identificam com a letra. Eu concordo com ele. Ora veja-se:
I gotta feeling that tonight’s gonna be a good night
That tonight’s gonna be a good night
That tonight’s gonna be a good good night (x3)
Faz sentido, a mensagem é curta e dá força. Boa sorte, selecção.
-----------------------------
Versão B
A nossa selecção adoptou uma música. É a «I Gotta Feeling» dos Black Eyed Peas. Pode-se ouvir nos intervalos da TSF Carlos Queiroz a dizer que escolheram a música porque se identificam com a letra. Eu concordo com ele. Ora veja-se:
Let’s live it up
I got my money
Let’s spend it up
Go out and smash it
(...)
Let’s get get off
I know that we’ll have a ball
If we get down
And go out
And just loose it all
I feel stressed out
I wanna let it go
Lets go way out spaced out
And loosing all control
Que foleiro, selecção.
A nossa selecção adoptou uma música. É a «I Gotta Feeling» dos Black Eyed Peas. Pode-se ouvir nos intervalos da TSF Carlos Queiroz a dizer que escolheram a música porque se identificam com a letra. Eu concordo com ele. Ora veja-se:
I gotta feeling that tonight’s gonna be a good night
That tonight’s gonna be a good night
That tonight’s gonna be a good good night (x3)
Faz sentido, a mensagem é curta e dá força. Boa sorte, selecção.
-----------------------------
Versão B
A nossa selecção adoptou uma música. É a «I Gotta Feeling» dos Black Eyed Peas. Pode-se ouvir nos intervalos da TSF Carlos Queiroz a dizer que escolheram a música porque se identificam com a letra. Eu concordo com ele. Ora veja-se:
Let’s live it up
I got my money
Let’s spend it up
Go out and smash it
(...)
Let’s get get off
I know that we’ll have a ball
If we get down
And go out
And just loose it all
I feel stressed out
I wanna let it go
Lets go way out spaced out
And loosing all control
Que foleiro, selecção.
Leilão de António Variações
Noticia a Blitz que hoje à noite decorre um leilão. Muitas fotos para ver no catálogo do dito cujo. Peculiares. Como esta.
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Fotografia,
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Pop,
Portuguesa
Optimus Discos, série 3
http://www.optimusdiscos.com
Um tributo a Miguel Torga por Fernando Ribeiro dos Moonspell, a banda de valter hugo mãe, o regresso dos Linda Martini e Margarida Pinto, entre outros. Tudo grátis.
Um tributo a Miguel Torga por Fernando Ribeiro dos Moonspell, a banda de valter hugo mãe, o regresso dos Linda Martini e Margarida Pinto, entre outros. Tudo grátis.
Quando dois génios de áreas diferentes se juntam...
... ou é muito bom ou muito mau!
"Alan Moore, o aclamado argumentista de BD, autor de “V For Vendetta” ou “Watchmen”, será o autor do libreto da próxima ópera de Damon Albarn e Jamie Hewlett" in Ipsilon
"Alan Moore, o aclamado argumentista de BD, autor de “V For Vendetta” ou “Watchmen”, será o autor do libreto da próxima ópera de Damon Albarn e Jamie Hewlett" in Ipsilon
Temas:
Notícias
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Mais concertos na JoJo's
Os próximos:
Smartini | 14 Nov | Sáb | 17h
Aquaparque | 20 Nov | Sex | 18h30
Mandrágora | 21 Nov | Sáb | 17h
Nuno Prata | 28 Nov | Sáb | 17h
(info)
Recomendo os dois últimos. O primeiro é folk/jazz instrumental, o outro cantautor. Ambos apresentam potencial de adormecimento para espíritos mais enérgicos.
Smartini | 14 Nov | Sáb | 17h
Aquaparque | 20 Nov | Sex | 18h30
Mandrágora | 21 Nov | Sáb | 17h
Nuno Prata | 28 Nov | Sáb | 17h
(info)
Recomendo os dois últimos. O primeiro é folk/jazz instrumental, o outro cantautor. Ambos apresentam potencial de adormecimento para espíritos mais enérgicos.
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Eventos,
Folk,
Portuguesa
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Wake me up when it's over
Graças ao recente Between Waves, a Associação Portuguesa do Sono vai premiar o David Fonseca pelos seus esforços no combate à insónia.
Temas:
Albuns,
Portuguesa
E não é que virou?
Estou bastante expectante. Já não ouvia uma fusão com este nível de mescla desde os Sitiados (bem antes tivemos a fantástica Banda do Casaco). Mas para lá chegar, terão que não desiludir com o álbum. Se estiver ao nível do EP, a folk nacional agradece.
Dizia eu e parece que se vai cumprir e teremos um dos discos mais interessantes quer da folk, quer do rock nacional, neste ano que está a findar. Ouvi mais músicas na emissão especial do Terra Pura (download aqui), com uma hora à conversa com Jorge Cruz e audição de grande parte do álbum. A conversa sobre a banda, a FlorCaveira, a música em português, a tradição. O álbum com o seu rock cómico, enérgico e de inspiração tradicional. Braguesa e adufe com guitarras e teclados. Com bom gosto e sem receios. Meia hora de música gravada numa semana numa rodela que não tarda estará no correio para vir ter comigo.
Dizia eu e parece que se vai cumprir e teremos um dos discos mais interessantes quer da folk, quer do rock nacional, neste ano que está a findar. Ouvi mais músicas na emissão especial do Terra Pura (download aqui), com uma hora à conversa com Jorge Cruz e audição de grande parte do álbum. A conversa sobre a banda, a FlorCaveira, a música em português, a tradição. O álbum com o seu rock cómico, enérgico e de inspiração tradicional. Braguesa e adufe com guitarras e teclados. Com bom gosto e sem receios. Meia hora de música gravada numa semana numa rodela que não tarda estará no correio para vir ter comigo.
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Albuns,
Folk,
Lançamentos,
Portuguesa,
Rock
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Uma história alternativa
Este mês comemora-se o 30º aniversário do The Wall, dos Pink Floyd.
Este mês comemora-se o 20º aniversário da queda do muro de Berlim (The Berlin Wall).
___________________________
Logo, a queda do muro de Berlim aconteceu para o 10º aniversário do The Wall.
Este mês comemora-se o 20º aniversário da queda do muro de Berlim (The Berlin Wall).
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Logo, a queda do muro de Berlim aconteceu para o 10º aniversário do The Wall.
Temas:
Efeméride
domingo, 8 de novembro de 2009
Louie Louie rant
Apesar de ter uma FNAC quase à porta de casa, ainda tenho esta coisa de "ai, ui, vamos ajudar o comércio tradicional contra o mercantilismo dos gigantes", mesmo que para isso tenha que pagar mais um ou dois euros. Há muitas lojas bonitas pelo Porto (muitas das quais na Rua do Almada), principalmente dedicadas ao vinil. No campo dos cd's, são de destacar pela dimensão e pela existência de plataforma electrónica a Jo-Jo's e a Louie Louie. Já no profissionalismo não estão propriamente ao mesmo nível. Eis o que se passou:
Andava à procura dos discos dos Belle Chase Hotel. Encontrei o La Toilette des Étoiles no site da Louie Louie. A coisa começa logo a correr mal quando se segue a intuição e, depois de se adicionar ao "carrinho", se clica para concluir a compra na esperança de ver quanto são os portes e confirmar tudo (como em todos os outros sites). Esqueçam isso. A compra é logo efectivada e descubro que pago quatro euros de portes. Ficava-me mais barato ir à própria loja buscar mas já não vai a tempo.
O problema é quando chega o CD com a caixa toda rachada e o interior sem dentes (aquele sítio onde se prende o CD). Eu sei que a loja não se pode responsabilizar pelo que acontece no transporte mas podem ser inteligentes e tomar precauções. Há soluções melhores que o envelope standard com "protecção". Na Jo-Jo's pago menos um euro e nunca tive razões de queixa. Já para não falar das super-bolsas em vácuo da amazon, mas isso parece que já é outro campeonato.
Como a gente até tem que ser compreensiva com as pessoas não tão dotadas de preocupação com o cliente, há que ir à loja expor o caso. E aí podemos ser tratados como seres incómodos daqueles que ousam achar que têm direitos por pagarem. Erro meu. "Se quiseres, posso-te dar outro exemplar", como se eu não tivesse caixas de CD em casa e fosse deficiente e não soubesse trocar. Não fico pobre por quatro euros e aceito. Ao ir embora, abro a caixa por precaução e os dentes todos partidos. "Se calhar não é do transporte...". Dão-me uma parte da caixa num vai-te lá embora e não chateies.
Fui. E não volto.
PS: Já agora, se alguém souber onde comprar o Fossanova dos Belle Chase Hotel, é avisar.
Andava à procura dos discos dos Belle Chase Hotel. Encontrei o La Toilette des Étoiles no site da Louie Louie. A coisa começa logo a correr mal quando se segue a intuição e, depois de se adicionar ao "carrinho", se clica para concluir a compra na esperança de ver quanto são os portes e confirmar tudo (como em todos os outros sites). Esqueçam isso. A compra é logo efectivada e descubro que pago quatro euros de portes. Ficava-me mais barato ir à própria loja buscar mas já não vai a tempo.
O problema é quando chega o CD com a caixa toda rachada e o interior sem dentes (aquele sítio onde se prende o CD). Eu sei que a loja não se pode responsabilizar pelo que acontece no transporte mas podem ser inteligentes e tomar precauções. Há soluções melhores que o envelope standard com "protecção". Na Jo-Jo's pago menos um euro e nunca tive razões de queixa. Já para não falar das super-bolsas em vácuo da amazon, mas isso parece que já é outro campeonato.
Como a gente até tem que ser compreensiva com as pessoas não tão dotadas de preocupação com o cliente, há que ir à loja expor o caso. E aí podemos ser tratados como seres incómodos daqueles que ousam achar que têm direitos por pagarem. Erro meu. "Se quiseres, posso-te dar outro exemplar", como se eu não tivesse caixas de CD em casa e fosse deficiente e não soubesse trocar. Não fico pobre por quatro euros e aceito. Ao ir embora, abro a caixa por precaução e os dentes todos partidos. "Se calhar não é do transporte...". Dão-me uma parte da caixa num vai-te lá embora e não chateies.
Fui. E não volto.
PS: Já agora, se alguém souber onde comprar o Fossanova dos Belle Chase Hotel, é avisar.
Temas:
Reflexões
Diabo na Cruz
Nunca gostei de nada vindo da Flor Caveira. Para quem não sabe, uma editora da malta baptista de Lisboa e arredores. Numa forma igualmente redutora, a responsável por tanta coisa má que para aí anda: B Fachada, João Coração, Manuel Fúria, Os Pontos Negros, Samuel Úria, Tiago Guillul... Pois se é verdade que não consigo ouvir nenhum dos supracitados, muita gente consegue. E eu apenas referi metade da lista do pessoal que eles editaram num tão curto espaço de tempo. Por isso, apesar de não ir à missa com nenhum deles, sempre lhes tirei o chapéu pelo dinamismo.
Tudo mudou quando ouvi os Diabo na Cruz, quase um super-grupo da editora mas com um acrescento muito importante: Jorge Cruz. Depois da rebelião 90's dos Superego e o trovadorismo cantautor do seu trabalho a solo (dois discos com cada projecto), rumou de malas e bagagens para Lisboa. E o que nos traz agora é nada mais nada menos que um projecto de verdadeira fusão das raízes tradicionais portuguesas com o rock que se faz actualmente.
O tema «Dona Ligeirinha» marcou presença na colectânea de Novos Talentos da FNAC e nas emissões (pelo menos) da Antena 3 e é verdade que é contagiante. Depois do EP com o nome da dita canção, vem o álbum já na próxima segunda-feira com o apropriado título Virou!.
Estou bastante expectante. Já não ouvia uma fusão com este nível de mescla desde os Sitiados (bem antes tivemos a fantástica Banda do Casaco). Mas para lá chegar, terão que não desiludir com o álbum. Se estiver ao nível do EP, a folk nacional agradece.
Tudo mudou quando ouvi os Diabo na Cruz, quase um super-grupo da editora mas com um acrescento muito importante: Jorge Cruz. Depois da rebelião 90's dos Superego e o trovadorismo cantautor do seu trabalho a solo (dois discos com cada projecto), rumou de malas e bagagens para Lisboa. E o que nos traz agora é nada mais nada menos que um projecto de verdadeira fusão das raízes tradicionais portuguesas com o rock que se faz actualmente.
O tema «Dona Ligeirinha» marcou presença na colectânea de Novos Talentos da FNAC e nas emissões (pelo menos) da Antena 3 e é verdade que é contagiante. Depois do EP com o nome da dita canção, vem o álbum já na próxima segunda-feira com o apropriado título Virou!.
Estou bastante expectante. Já não ouvia uma fusão com este nível de mescla desde os Sitiados (bem antes tivemos a fantástica Banda do Casaco). Mas para lá chegar, terão que não desiludir com o álbum. Se estiver ao nível do EP, a folk nacional agradece.
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Folk,
Lançamentos,
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Megafone
Como com muitos outros artistas, a morte de João Aguardela trouxe um aumento de reconhecimento ao seu trabalho. E, diga-se, um justo reconhecimento. A maioria conhece-o dos Sitiados e cantarolou a sua vida de marinheiro, outros ainda acompanharam a Naifa mas poucos ouviram falar do seu Megafone.
De forma resumida e redutora, Megafone era o projecto pessoal de João Aguardela que partia das recolhas de Giacometti e José Alberto Sardinha e as reinventava com muita electrónica à mistura. Todos os álbuns do Megafone estão agora disponíveis para download gratuito.
Para quem quiser saber mais sobre a pessoa e a obra, poderá ler o óptimo artigo do Ípsilon.
De forma resumida e redutora, Megafone era o projecto pessoal de João Aguardela que partia das recolhas de Giacometti e José Alberto Sardinha e as reinventava com muita electrónica à mistura. Todos os álbuns do Megafone estão agora disponíveis para download gratuito.
Para quem quiser saber mais sobre a pessoa e a obra, poderá ler o óptimo artigo do Ípsilon.
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Portuguesa
3 Pistas, vol.2
Para quem gostar do conceito do 3 Pistas da Antena 3, fique a saber que deverá ser editado ainda este mês o 2º volume. Quem traz? A saber:
Clã, Linda Martini, Mundo Cão, Noiserv, Peixe:Avião, Paulo Praça, Born a Lion, DaPunkSportif, The Poppers, Tiago Guillul, Margarida Pinto, D3O, The Vicious Five, Os Pontos Negros, Sérgio Godinho, Nuno Prata, Sean Rilley & The Slowriders, Cindy Kat, JP Simões, At Freddy's House.
Clã, Linda Martini, Mundo Cão, Noiserv, Peixe:Avião, Paulo Praça, Born a Lion, DaPunkSportif, The Poppers, Tiago Guillul, Margarida Pinto, D3O, The Vicious Five, Os Pontos Negros, Sérgio Godinho, Nuno Prata, Sean Rilley & The Slowriders, Cindy Kat, JP Simões, At Freddy's House.
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Live at the Isle of Wight 1970
Porque há concertos que são mais que simples debitar de músicas:
«É já o segundo disco ao vivo de Leonard Cohen editado este ano. Mas 'Live at the Isle of Wight 1970' é especial. É o retrato do concerto que o canadiano deu às duas da manhã na ilha britânica perante uma multidão em fúria que apenas se acalmou com as suas palavras (...)
Não são raras as vezes que o Festival de Ilha de Wight é referido como o "Woodstock britânico". E na verdade nesta terceira edição o festival foi transformado numa autêntica arena de manifestações políticas.
Os organizadores esperavam, no máximo, 200 mil pessoas. Apareceram mais 400 mil. A maioria, animada por um espírito revolucionário, recusava-se a pagar o bilhete de entrada. Então, os organizadores colocaram uma vedação à volta do espaço onde se realizava o certame, o que só intensificou a fúria da multidão. (...)
Antes de Cohen subir ao palco, parte deste tinha sido incendiado durante o concerto de Jimi Hendrix (...) A veterana das canções de protesto Joan Baez ofereceu-se mesmo para actuar antes de Jimi Hendrix e tentar acalmar a fúria que se vivia no recinto. Mas nem ela conseguiu impedir que os protestos se propagassem. No meio de todos estes distúrbios foi incendiado um piano.
(...) a multidão acalmou-se quando o cantor [Leonard Cohen] começou a contar uma história dos tempos em que era criança e o seu pai o levava ao circo, e havia sempre um homem que se levantava e pedia que todos acendessem um fósforo para poder ver as pessoas no meio da escuridão. E a propósito, Cohen pediu aos milhares que se encontravam à sua frente para também acenderem um fósforo para que se pudessem ver melhor uns aos outros. (...)
Artigo completo no DN.
«É já o segundo disco ao vivo de Leonard Cohen editado este ano. Mas 'Live at the Isle of Wight 1970' é especial. É o retrato do concerto que o canadiano deu às duas da manhã na ilha britânica perante uma multidão em fúria que apenas se acalmou com as suas palavras (...)
Não são raras as vezes que o Festival de Ilha de Wight é referido como o "Woodstock britânico". E na verdade nesta terceira edição o festival foi transformado numa autêntica arena de manifestações políticas.
Os organizadores esperavam, no máximo, 200 mil pessoas. Apareceram mais 400 mil. A maioria, animada por um espírito revolucionário, recusava-se a pagar o bilhete de entrada. Então, os organizadores colocaram uma vedação à volta do espaço onde se realizava o certame, o que só intensificou a fúria da multidão. (...)
Antes de Cohen subir ao palco, parte deste tinha sido incendiado durante o concerto de Jimi Hendrix (...) A veterana das canções de protesto Joan Baez ofereceu-se mesmo para actuar antes de Jimi Hendrix e tentar acalmar a fúria que se vivia no recinto. Mas nem ela conseguiu impedir que os protestos se propagassem. No meio de todos estes distúrbios foi incendiado um piano.
(...) a multidão acalmou-se quando o cantor [Leonard Cohen] começou a contar uma história dos tempos em que era criança e o seu pai o levava ao circo, e havia sempre um homem que se levantava e pedia que todos acendessem um fósforo para poder ver as pessoas no meio da escuridão. E a propósito, Cohen pediu aos milhares que se encontravam à sua frente para também acenderem um fósforo para que se pudessem ver melhor uns aos outros. (...)
Artigo completo no DN.
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sábado, 7 de novembro de 2009
Didgeridoo electrónico
Segue-se um vídeo demonstrativo do processamento electrónico dos sons de um didgeridoo com as devidas modificações. A meu ver, apesar de significativamente melhorado, continua aborrecido.
«The physical build of this project is nothing short of beautiful. He’s mounted several curved control boards to the outside of the instrument. The controls feature six push buttons, five toggle switches, and six potentiometers that interface with an Arduino. The sound is picked up by the device then sent along with the switch settings to a computer via Bluetooth. The computer then works its magic to create the wicked audio effects heard in the video after the break.»
«The physical build of this project is nothing short of beautiful. He’s mounted several curved control boards to the outside of the instrument. The controls feature six push buttons, five toggle switches, and six potentiometers that interface with an Arduino. The sound is picked up by the device then sent along with the switch settings to a computer via Bluetooth. The computer then works its magic to create the wicked audio effects heard in the video after the break.»
via Hack a Day
PS: Os mais geeks curiosos poderão ver no blog do autor os diagramas dos patches de processamento do sinal.
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Electrónica,
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Mathematics, Physics and A Hard Day’s Night
É o nome de um artigo científico que explora o intrigante acorde inicial da música "A Hard Day's Night" dos Beatles.
Abstract
In this article we shall use mathematics
and the physics of sound to unravel one of
the mysteries of rock ’n’ roll – how did the
Beatles play the opening chord of A Hard
Day’s Night? The song may never sound the
same to you again.
Para mais informações, leiam a notícia da Wired ou mesmo o próprio artigo de cinco páginas.
Abstract
In this article we shall use mathematics
and the physics of sound to unravel one of
the mysteries of rock ’n’ roll – how did the
Beatles play the opening chord of A Hard
Day’s Night? The song may never sound the
same to you again.
Para mais informações, leiam a notícia da Wired ou mesmo o próprio artigo de cinco páginas.
Fuc it
É daquelas notícias suficientes para pôr um gajo um bocado taralhoco.
Morreu o António Sérgio.
É pena. Recordo especialmente "A hora do Lobo", um programa que ouvi durante muitos anos. Perdi-lhe um bocado a audição quando foi para a Radar derivado dos motivos óbvios de ser uma rádio moura que só ouço de quando em vez na internet, mas continuei a apreciar o seu óptimo (de uma forma geral) gosto .
Há-os bem piores e que continuam por aí a chatear, enquanto que este gajo tinha qualquer coisa de muito bom, portanto é o suficiente para deprimir uma pessoa.
E a verdade é que este gajo era tão bom, que a verdade é que todos lhe perdoámos o facto de nos ter dado os Xutos!
Morreu o António Sérgio.
É pena. Recordo especialmente "A hora do Lobo", um programa que ouvi durante muitos anos. Perdi-lhe um bocado a audição quando foi para a Radar derivado dos motivos óbvios de ser uma rádio moura que só ouço de quando em vez na internet, mas continuei a apreciar o seu óptimo (de uma forma geral) gosto .
Há-os bem piores e que continuam por aí a chatear, enquanto que este gajo tinha qualquer coisa de muito bom, portanto é o suficiente para deprimir uma pessoa.
E a verdade é que este gajo era tão bom, que a verdade é que todos lhe perdoámos o facto de nos ter dado os Xutos!
domingo, 1 de novembro de 2009
The Resistance instrumental
Ideal para karaoke ou ouvintes que não aguentam com os berros do Bellamy. Ainda não ouvi para confirmar mas diz o site de fãs dos Muse:
«A studio and official instrumental of the 11 tracks of The Resistance has surfaced on the internet.»
(encontram o link no post original)
«A studio and official instrumental of the 11 tracks of The Resistance has surfaced on the internet.»
(encontram o link no post original)
Os tops da Blitz
Não sou fã de tops e rankings (e este ano já vai haver os da década) mas gostei de ver algo na última Blitz. A edição comemorativa do 25º aniversário traz a opinião de várias figuras da cena nacional condensadas por década. Se a ordem do pódio é sempre discutível, apraz-me verificar a elevada qualidade musical dos discos dos anos 60 e 70. Se algum dia acharem que neste país não se sabe fazer música, ouçam qualquer um desses vinte registos.
Anos 60:
10. Pop Five Music Incorporated - A Peça
9. Carlos e Lucília do Carmo - Fado Lisboa - An Evening at The Faia
8. José Afonso - Baladas e Canções
7. José Afonso - Contos Velhos Rumos Novos
6. Adriano Correia de Oliveira - Margem Sul
5. Alfredo Marceneiro - The Fabulous Marceneiro
4. Filarmónica Fraude - Epopeia
3. José Afonso - Cantares de Andarilho
2. Amália Rodrigues - Busto
1. Carlos Paredes - Guitarra Portuguesa
Anos 70:
10. Corpo Diplomático - Música Moderna
9. Sérgio Godinho - Pano-Cru
8. Sérgio Godinho - Os Sobreviventes
7. Banda do Casaco - Coisas do Arco da Velha
6. Quarteto 1111 - Quarteto 1111
5. Carlos do Carmo - Um Homem na Cidade
4. Amália Rodrigues - Com Que Voz
3. José Mário Branco - Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades
2. Carlos Paredes - Movimento Perpétuo
1. José Afonso - Cantigas do Maio
Anos 80:
10. Pop Dell'Arte - Free Pop
9. José Mário Branco - Ser Solidário
8. Sétima Legião - A Um Deus Desconhecido
7. Xutos & Pontapés - Circo de Feras
6. António Variações - Anjo da Guarda
5. Madredeus - Os Dias da Madredeus
4. Fausto - Por Este Rio Acima
3. GNR - Independança
2. Heróis do Mar - Heróis do Mar
1. Rui Veloso - Ar de Rock
Anos 90:
10. Da Weasel - Dou-lhe Com a Alma
9. Belle Chase Hotel - Fossanova
8. Da Weasel - 3º Capítulo
7. Madredeus - O Espírito da Paz
6. GNR - Rock In Rio Douro
5. Ornatos Violeta - Cão!
4. Rui Veloso - Mingos & Os Samurais
3. Ornatos Violeta - O Monstro Precisa de Amigos
2. Mão Morta - Mutantes S. 21
1. Pedro Abrunhosa & Os Bandemónio - Viagens
Anos 00:
10. Buraka Som Sistema - Black Diamond
9. Clã - Lustro
8. Sam The Kid - Pratica(mente)
7. Mão Morta - Primavera de Destroços
6. Mariza - Fado em Mim
5. Rodrigo Leão - Cinema
4. Sam The Kid - Beats Vol. 1 - Amor
3. Dead Combo - Vol. 1
2. Camané - Esta Coisa da Alma
1. Humanos - Humanos
Anos 60:
10. Pop Five Music Incorporated - A Peça
9. Carlos e Lucília do Carmo - Fado Lisboa - An Evening at The Faia
8. José Afonso - Baladas e Canções
7. José Afonso - Contos Velhos Rumos Novos
6. Adriano Correia de Oliveira - Margem Sul
5. Alfredo Marceneiro - The Fabulous Marceneiro
4. Filarmónica Fraude - Epopeia
3. José Afonso - Cantares de Andarilho
2. Amália Rodrigues - Busto
1. Carlos Paredes - Guitarra Portuguesa
Anos 70:
10. Corpo Diplomático - Música Moderna
9. Sérgio Godinho - Pano-Cru
8. Sérgio Godinho - Os Sobreviventes
7. Banda do Casaco - Coisas do Arco da Velha
6. Quarteto 1111 - Quarteto 1111
5. Carlos do Carmo - Um Homem na Cidade
4. Amália Rodrigues - Com Que Voz
3. José Mário Branco - Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades
2. Carlos Paredes - Movimento Perpétuo
1. José Afonso - Cantigas do Maio
Anos 80:
10. Pop Dell'Arte - Free Pop
9. José Mário Branco - Ser Solidário
8. Sétima Legião - A Um Deus Desconhecido
7. Xutos & Pontapés - Circo de Feras
6. António Variações - Anjo da Guarda
5. Madredeus - Os Dias da Madredeus
4. Fausto - Por Este Rio Acima
3. GNR - Independança
2. Heróis do Mar - Heróis do Mar
1. Rui Veloso - Ar de Rock
Anos 90:
10. Da Weasel - Dou-lhe Com a Alma
9. Belle Chase Hotel - Fossanova
8. Da Weasel - 3º Capítulo
7. Madredeus - O Espírito da Paz
6. GNR - Rock In Rio Douro
5. Ornatos Violeta - Cão!
4. Rui Veloso - Mingos & Os Samurais
3. Ornatos Violeta - O Monstro Precisa de Amigos
2. Mão Morta - Mutantes S. 21
1. Pedro Abrunhosa & Os Bandemónio - Viagens
Anos 00:
10. Buraka Som Sistema - Black Diamond
9. Clã - Lustro
8. Sam The Kid - Pratica(mente)
7. Mão Morta - Primavera de Destroços
6. Mariza - Fado em Mim
5. Rodrigo Leão - Cinema
4. Sam The Kid - Beats Vol. 1 - Amor
3. Dead Combo - Vol. 1
2. Camané - Esta Coisa da Alma
1. Humanos - Humanos
Temas:
Imprensa,
Portuguesa
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